Apenas uma em cada dez pessoas que sofrem parada cardíaca sobrevive
Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas faz alerta e dá dicas de como observar possíveis sinais de arritmia
Paradas cardiorrespiratórias como a que aconteceu com a estudante Ana Benevides, que faleceu após passar mal durante o show da cantora norte-americana Taylor Swift, são bastante comuns, alerta a nova campanha de prevenção lançada pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas.
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De acordo com a instituição, duas pessoas morrem por minuto no Brasil em consequência das batidas irregulares do coração. É o caso de Daniel Ribeiro. O comerciante começou a sentir dores no peito enquanto tomava banho, antes de sair para jogar futebol.
Foi ao hospital e descobriu que as artérias estavam obstruídas. " A médica falou para mim: se eu tivesse jogado bola, eu ia morrer em campo", contou ao SBT.
Apenas uma em cada dez pessoas que sofrem uma parada cardíaca sobrevive, segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Acima dos 40 anos, a principal causa da parada é o infarto. Mas, os jovens também podem ser vítimas.
Geralmente a causa é genética, ou seja, é transmitida de pai para filho. É o que explica Fátima Dumas Cintra, da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. "Quem tem um histórico familiar de quem teve um evento súbito, é importante que essa pessoa busque atendimento", afirma.
De acordo com a especialista, é preciso ficar atento para possíveis sinais, como palpitação, falta de ar, e, principalmente, desmaios, que podem significar queda de pressão, mas também a sinalizam de uma arritmia mais grave.
