Brasil é o segundo país mais letal para ativistas ambientais, mostra Global Witness
Mas, com outros oito países aos quais faz parte, Amazônia é o lugar mais perigoso do mundo
Em 2022, entre as 177 pessoas assassinadas por defender o meio ambiente no mundo, 39 delas agiam na Amazônia. Ou seja, 22% das mortes de autoridades, guardas-florestais, jornalistas, indígenas e outros ativistas. O levantamento é da Global Witness, que em seu relatório cita a maior floresta tropical da Terra como o lugar mais perigoso para se dedicar à causa: "É resultado da ausência do estado: a ausência de políticas públicas para proteção dos defensores na preservação de de territórios tradicionais e na preservação do meio ambiente, e na demarcação de territórios tradicionais, bem como a ausência de responsabilização de empresas e outros agentes envolvidos em violações dos direitos humanos".
Só no Brasil foram 34 mortes. Ano passado, 26. Em dez anos, 376. Para a consultoria, o problema foi agravado durante o governo anterior, de Jair Bolsonaro. Desde então o Brasil está em segundo lugar no ranking dos países mais violentos para ativistas. Fica atrás da Colômbia, que teve 60 mortes em 2022.
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