Censo 2022 tem 95% de taxa de resposta aos entrevistadores
No nordeste, 2,7% não atenderam o recenseadores; São Paulo teve maior média: 8,11%
O corte drástico da verba de publicidade destinada ao Censo no governo passado - difícil encontrar quem se lembre de algum anúncio da realização da pesquisa - até contribuiu para a resistência dos brasileiros em receber os entrevistadores do IBGE, e para a alegada "ausência de interesse" de parte da população brasileira em participar do levantamento. Mesmo assim, o nível de resposta da enquete pode ser considerado muito satisfatório. A taxa de resposta chegou a 95,8% - este é o indicador percentual de domicílios em que houve entrevista com os residentes.
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Um milhão (1.000.667) de residências deixaram de receber os pesquisadores. O número representa 1,38% do total, que é superior a 90 milhões de domicílios. Essa média fica abaixo, inclusive, dos 2,21% de recusas apontadas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD contínua), que leva entrevistadores a campo todos os dias, em apontamentos trimestrais.
A região Nordeste foi a que mais colaborou com respostas ao Censo: apenas 2,7% dos domicílios não atenderam aos entrevistadores. Já no Sudeste 5,9% das residências não receberam os recenseadores, maior percentual de ausência no levantamento.
Estado por Estado
Em grande parte das unidades da Federação (24 das 27), o percentual de respostas ficou abaixo da média do país (4,2%): e entre elas se destacam Paraíba (1,61%), Roraima (1,75%) e Piauí (2,08%).
Já os que ficaram acima da média nacional de respostas ao Censo foram Rio de Janeiro (4,50%), Mato Grosso (4,31%) e São Paulo (8,11%).
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