SP: ouvidoria da PM repudia manifestações e pede "medidas imediatas" a Tarcísio
Nota do órgão solicita que acampamentos golpistas sejam desmontados
Após os atos terroristas em Brasília (DF) no último domingo (9.jan), praticados por golpistas apoiadores do ex-presidente e derrotado Jair Bolsonaro (PL), a Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo emitiu nota condenado o vandalismo e pediu "medidas imediatas" ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
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O documento, assinado pelo professor e ouvidor Cláudio Silva, diz que o órgão "acompanha com preocupação os fatos ocorridos em Brasília e seus desdobramentos no país, inclusive no Estado de São Paulo".
O texto repudia totalmente as "manifestações que não sejam dentro do estado democrático de direito" e solicita que Guilherme Muraro Derrite, Secretário de Segurança Pública do estado, e que Tarcísio tomem "medidas imediatas para desmobilização de acampamentos golpistas", incluindo aquele instalado nas proximidades da Assembleia Legislativa.
A nota ainda pede que as polícias civil e militar "fiquem em alerta, diante dos fatos ocorridos na capital do país", além de solicitar a atuação imediata dos serviços de inteligência "para evitar qualquer ato golpista no Estado de São Paulo".
Capital e interior registraram atos criminosos
Ainda na noite de domingo, horas após o terrorismo praticado em Brasília, Tarcísio de Freitas afirmou que "não vai admitir" depredação ou cerceamento de direitos, considerando que as "manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência". O governador ainda disse que "Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções", disse em uma rede social.
Tarcísio de Freitas foi eleito com apoio maciço de Jair Bolsonaro, que foi para os Estados Unidos pouco antes da posse do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).
Na tarde de domingo, um grupo de manifestantes de verde e amarelo interditaram a Avenida 23 de Maio, na capital paulista. Durante a noite, cerca de 15 pessoas tentaram bloquear a rodovia Régis Bittencourt. Na manhã de 2ª, criminosos atearem fogo em pneus, formando uma barricada que interditou o trânsito na Marginal Tietê.
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