DF e 19 estados têm tendência de crescimento no número de casos de SRAG
Isto é o que mostra nova edição do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz
Dentre as 27 unidades federativas (UFs) do Brasil, 20 apresentam tendência de crescimento no número de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de acordo com a mais nova edição do boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgada nesta 3ª feira (29.nov). São elas Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo.
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A análise se refere à Semana Epidemiológica (SE) 47, que compreende o período de 20 a 26 de novembro, e foi feita a partir dos dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 2ª feira (28.nov). Segundo o boletim, na maioria das 20 UFs, "observa-se sinal de crescimento na população adulta, especialmente nas faixas etárias acima dos 60 anos, sugerindo associação com o aumento de casos de SRAG por covid-19".
Em relação às capitais, 19 das 27 apresentam tendência de aumento no número de casos de SRAG. Entre elas, estão Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, plano piloto e arredores de Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Teresina.
Ainda de acordo com o Infogripe, "nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 3,4% Influenza A, 0,1% Influenza B, 12,1% vírus sincicial respiratório, e 71,3% Sars-CoV-2 (covid-19)". "Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,9% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,4% vírus sincicial respiratório, e 95,4% Sars-CoV-2 (covid-19)", complementa.
O boletim diz haver "claro cenário de aumento nos casos de SRAG por covid-19 em todas as regiões do país" e, dessa forma, recomenda o uso de máscaras de proteção pelas pessoas, de preferência as do tipo N95 ou PFF2, em ambientes de maior exposição ao coronavírus, entre os quais transporte público, locais fechados ou mal ventilados, espaços com aglomerações e unidades de saúde.
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