Segurança de Carla Zambelli é solto após pagar fiança
Ele havia sido preso após disparar arma de fogo em confusão envolvendo a deputada
Um dos seguranças da deputada federal Carla Zambelli (PL), preso após abrir fogo durante uma discussão em São Paulo envolvendo a parlamentar, foi solto neste domingo (30.out) depois de pagar fiança. O policial militar, de 46 anos, havia sido detido em flagrante no sábado (29.out).
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver a deputada sacando uma arma no bairro Jardins, em São Paulo, e apontando para um homem, identificado posteriormente como Luan Araújo. Em boletim de ocorrência registrado no 78º D.P. de Jardins, Luan declarou, na presença de seus advogados, que, na ocasião, estava saindo de uma hamburgueria quando viu a deputada e ouviu uma pessoa gritar: "aqui é Tarcísio", candidato do Republicanos que concorre ao governo de São Paulo. Em seguida, Luan diz ter respondido: "amanhã é Lula....vocês vão perder", iniciando-se, assim, uma discussão com a parlamentar e seus acompanhantes.
A confusão foi registrada por testemunhas e pela própria equipe de Zambelli. Nas gravações, também é possível ver a deputada caindo no chão e, em seguida, correndo atrás de Luan, que grita por socorro. Outro homem que estava com a parlamentar, identificado como o segurança, também saca a arma e é possível ouvir um som de disparo.
Na versão de Zambelli, ela afirma que estava saindo de um estabelecimento comercial quando foi abordada por um grupo de pessoas. Ela diz ter sido vítima de xingamentos e cuspes, quando Luan também teria entrado em cena e feito xingamentos. Neste momento, ela diz ter sido fisicamente desequilibrada pelos agressores, vindo a cair no chão. Neste momento, o segurança da deputada, identificado como "Barão", ordenou a parada dos agressores. Segundo ela, não havia empunhado a sua arma de fogo até este momento.
Em seu perfil oficial no Instagram, Zambelli relata a suposta agressão. Ao lado de policiais, ela mostra um ferimento na perna e diz que, no dia anterior, havia recebido ameaças por mensagens de celular. "Fui agredida agora há pouco. Me empurraram no chão, um homem negro. Eles usaram um negro para vir em cima de mim, eram vários", disse a deputada. "Falei que ele tinha que esperar, que eu ia chamar a polícia, ele evadiu e eu saquei a arma e corri atrás dele", afirmou.
