Fiocruz alerta para alta de casos de síndrome respiratória por influenza
São Paulo e Distrito Federal lideram disseminação do vírus; crianças são principais afetadas
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) fez um alerta para o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) relacionados à influenza. Segundo o estudo, de 25 de setembro a 1º outubro, foram registradas infecções, sobretudo, em crianças de zero a 11 anos, enquanto a covid-19 continua predominando na população adulta.
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A Influenza A vem apresentando aumento em alguns estados do país, como Bahia, Goiás, Minas Gerais, com destaque especialmente em São Paulo e no Distrito Federal. Entre os casos com subtipagem, há predomínio para o H3N2, assim como observado no surto epidêmico de novembro e dezembro de 2021.
"Essa tendência recente serve de alerta para os demais estados do país em decorrência da importância de ambos no fluxo interestadual de passageiros, especialmente para os grandes centros urbanos através da malha aérea nacional", alertou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
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No último mês, a prevalência entre os casos de SRAG como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 21,4% para influenza A; 1,2% para influenza B; 11,2% para vírus sincicial respiratório (VSR); e 41,6% para Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os óbitos, foram 5,0% para influenza A e 89,1% para Sars-CoV-2.
