Número de casos de síndrome respiratória aguda registra queda no Brasil
Maioria das infecções continua sendo procedente do Sars-CoV-2
O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) vem apresentando queda no Brasil. Segundo novo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a incidência de infecções foi classificada como baixa em estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, tanto no período de longo prazo (últimas seis semanas) como no de curto prazo (últimas três semanas).
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No geral, os resultados laboratoriais positivos para a síndrome continuam sendo amplamente dominados pelo Sars-CoV-2 (covid-19) na população adulta, bem como no grupo infantil - de zero a quatro anos de idade. Ao mesmo tempo, a prevalência entre os casos positivos foi de 1,7% para influenza A, 0,1% para influenza B e 5,5% para Vírus Sincicial Respiratório.
Até o momento, já foram registrados 204.465 infecções e 33 mil óbitos por SRAG. Em ambos os casos, as contaminações são procedentes do Sars-CoV-2, que corresponde a 79,5% dos casos e 94,9% das mortes pela síndrome.
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"As vacinas ajudaram e continuam ajudando a reduzir significativamente o risco de agravamento da covid, que pode ser cerca de duas vezes maior a depender da faixa etária e status vacinal. A proteção, inclusive, aumenta ainda mais em quem já está com alguma dose de reforço", explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.