Bienal do Livro volta com aumento de vendas e 660 mil visitantes
Evento contou com 182 expositores durante nove dias
Durante quatro anos os leitores e curiosos não puderam ir à Bienal do Livro por conta das restrições da pandemia da covid-19. No entanto, no último domingo (10.jun), o evento voltou com tudo, movimentando 660 mil apaixonados por literatura a comparecerem ao local e a comprarem as obras expostas.
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A 26ª Bienal do Livro Internacional de São Paulo aconteceu na Expo Center Norte, na Zona Norte da capital paulista. Com nove dias, o evento contou com 182 expositores que disponibilizaram cerca de 500 selos editoriais, contando com 3 milhões de selos editoriais vendidos.
Nesta Bienal, os leitores gastaram 40% a mais que na última, sendo mais ou menos sete livros por pessoa. Mas quem mais está lucrando com isso são as editoras, que já apontaram para um aumento nas vendas e o crescimento dos lucros, impressionando até mesmo o setor que não esperava uma melhora tão alta.
O evento foi dividido em palcos, como a Arena Cultural, Cozinhando com palavras, bibliotecas Sesc, Papo de Mercado e mais outros espaços, cada um com uma ideia de abordar as leituras e cultura de uma maneira diferente. A diversidade de gêneros foi clara, foram 300 autores nacionais e 30 internacionais.
No entanto, a 26ª Bienal não teve diversidade só nas opções de gênero literarios, mas também nos convidados. Marcaram presença no evento desde jogadores de futebol, influencers, religiosos até atores e políticos.
Lázaro Ramos, Gil do Vigor, Monja Coen, Miriam Leitão e Eduardo Suplicy foram alguns dos nomes que passaram pelos palcos e atraíram milhares de fãs, investindo em uma pegada mais jovem que acompanhe as redes sociais e os avanços tecnológicos.
Até mesmo o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, prestigiou o evento, que nesta 26ª edição escolheu Portugal para homenagear, nos embalos das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.
Com a multiplicidade de palcos, a diversidade de convidados e pluralidade de obras, a 26ª Bienal do Livro Internacional se despede com a nostalgia de poder incluir a todos e a alegria de ler e imaginar as realidades mais distintas possíveis que somente os livros podem proporcionar.
*Estagiário sob supervisão de Cido Coelho
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