Casos de síndrome respiratória aguda aumentam no Norte e Nordeste
Levantamento da Fiocruz aponta para amplo predomínio da covid-19 entre as infecções
O número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) continuam aumentando no Brasil. Segundo boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na 4ª feira (7.jul), as infecções apresentaram uma tendência de crescimento na última semana, sobretudo nos estados das regiões Norte e Nordeste do país.
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Em contrapartida, alguns estados do Sudeste e Sul mantêm sinais de possível interrupção no aumento de casos. "Essa situação ainda está sem sinais claros de inversão para queda. No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendência de retomada do crescimento em crianças, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela", explica o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando para amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2 (covid-19), especialmente na população adulta. Nas crianças de zero a quatro anos, a presença do Sars-CoV-2 também superou o volume de casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Embora não se destaque no dado nacional, o vírus influenza A (gripe) mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul.
Estados
A análise indica que 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. As demais unidades apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo.
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