Casos de SRAG entre crianças começa a apresentar queda, diz Fiocruz
Ocorrências associadas ao vírus sincicial respiratório segue sendo a maior entre as amostras testadas
A incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças está começando a apresentar queda em diversos Estados, refletindo uma baixa na curva nacional. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apontou para o registro de 3,5 mil casos da condição entre 17 e 23 de abril, dos quais cerca de 1,7 mil foram detectados em crianças de zero a quatro anos.
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De acordo com o boletim, a contribuição das ocorrências associadas ao vírus sincicial respiratório (VSR) segue sendo a maior entre os vírus testados, correspondendo a 44,3% do total de casos registrados nas últimas quatro semanas. A incidência é vista, principalmente, na faixa etária de zero a quatro anos, enquanto as infecções por rinovírus e Sars-CoV-2 (covid-19) são predominantes no grupo de cinco a 11 anos.
No geral, apenas dez das 27 unidades federativas apresentaram sinal de crescimento em relação aos casos de SRAG na tendência de longo prazo - últimas seis semanas. São elas: Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Todas as demais apontam sinal de queda ou estabilidade na tendência de longo prazo.
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Em todas as localidades que apresentam algum sinal de crescimento, os dados por faixa etária sugerem tratar-se de cenário restrito à população infantil (zero a 11 anos), cenário que se mantém desde fevereiro. Segundo a Fiocruz, o aumento de casos entre crianças já dá sinais de interrupção dessa tendência, enquanto entre a população adulta, mantém-se sinal de queda ou estabilidade.