Estudantes brasileiros são premiados em desafio da ONU
Três projetos foram reconhecidos por suas propostas e soluções para melhorar a vida de refugiados
Estudantes brasileiros são condecorados em desafio organizado pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur. Os competidores tinham que apresentar propostas e soluções que melhorassem a vida de milhões de refugiados em todo o mundo. Mais de 40 mil estudantes universitários e secundários, de 70 países, participaram e três projetos brasileiros foram escolhidos.
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Os competidores foram desafiados a abordar quatro tópicos: o impacto da Covid-19 sobre as pessoas refugiadas; os direitos das mulheres refugiadas; a inclusão social dos refugiados; e o uso da tecnologia para empoderar a população refugiada.
O projeto universitário do brasileiro Matheus Marques, 20, estudante de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e pela italiana Giulia Marras, 25, mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Siena, G20+6MUN, recebeu uma menção honrosa no tópico de discussão "Covid-19 e refugiados". Os estudantes recomendaram a construção de unidades de saúde nas fronteiras dos estados em conflito para divulgar informações sobre o novo coronavírus, distribuir panfletos sobre a prevenção à doença na língua nativa das pessoas refugiadas e equipamentos de proteção para estas pessoas.
Dois projetos brasileiros receberam o prêmio de comunicação. O Pelotas Model United Nations, vídeo feito por estudantes do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal de Pelotas, no Rio Grande do Sul, que mostra a importância da inclusão das pessoas refugiadas nas comunidades de acolhida, e o projeto FAMUN, coordenado pelas professoras do curso de Relações Internacionais das Faculdades de Campinas Roberta Machado, Patrícia Rinaldi, Patrícia Borelli e Rúbia Pontes.
Os estudantes que integram o FACAMP Model UN / FAMUN publicaram nas redes sociais três entrevistas com refugiados que vivem na cidade e compartilharam suas experiências com o grupo, sendo reconhecido na categoria melhor vídeo. Os projetos foram julgados por um comitê de pessoas refugiadas e funcionários do Acnur.