Diretor-geral da Itaipu Binacional pede exoneração do cargo
General João Francisco Ferreira foi indicado pelo presidente Bolsonaro (PL) em 19 de fevereiro de 2021
O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general João Francisco Ferreira, pediu exoneração do cargo, por razões pessoais, segundo comunicado divulgado nesta 3ª feira (25.jan). O Ministério de Minas e Energia (MME) disse não ter ainda informações oficiais sobre quem irá substitui-lo.
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O general foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) para o posto em 19 de fevereiro do ano passado -- após o então diretor-geral, Joaquim Silva e Luna, ser anunciado como novo presidente da Petrobras -- e o assumiu em 7 de abril.
Segundo a Itaipu, nos meses em que esteve no cargo, a usina "alcançou a marca de 2,8 bilhões de megawatts-hora gerados desde o início de sua operação, consolidando-se como a hidrelétrica que mais produziu energia no mundo, e conquistou as melhores marcas históricas de produtividade - a relação entre a quantidade de água que passa pelas unidades geradoras e a energia efetivamente gerada".
Outros feitos de sua gestão destacados pela usina são reforço do apoio às ações de combate à covid em Foz do Iguaçu (PR), avanço nas obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai e de revitalização do Gramadão, chegada à marca de 24 milhões de árvores plantadas nas áreas protegidas da margem brasileira de Itaipu, e participação ativa da hidrelétrica na organização e promoção do evento Natal de Águas e Luzes - no oeste do Paraná.
O comunicado de Itaipu encerra dizendo que o general "agradece o apoio e o comprometimento dos parceiros da usina, em especial à Família Itaipu, como se refere ao grupo de empregados". No ano passado, devido à crise hídrica, a administração da hidrelétrica estimou que esta produziria quantidade de energia 15% menor, em comparação com o resultado de 2020.
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