Há um ano, Manaus vivia colapso no sistema de saúde
Com a variante ômicron, número de casos voltou a subir na capital do Amazonas, mas número de internados e mortos continua baixo
Há um ano, o Brasil assistia a agonia vivida por Manaus (AM) diante do colapso do sistema de saúde. Os cilindros de oxigênio disponíveis não foram suficientes para abastecer todos os hospitais da região frente ao crescente número de pacientes internados com sintomas de Covid-19.
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Dados do Ministério Público e da Defensoria Pública indicam que 60 pessoas morreram por conta da interrupção de fluxo de oxigênio no estado. O rascionamento e até mesmo o abastecimento em unidades de saúde os levou a não resistir às complicações da doença.
O cenário atual também é de explosão de casos de covid-19. Nas duas últimas semanas, a média móvel de novas infecções vem aumentando gradualmente e já passa de mil por dia. No entanto, com mais de 80% da população vacinada com as duas doses somente em Manaus, e 50% em todo o estado, o número de internações é baixo. Somente 200. Ao menos 7 mil casos confirmados são monitorados pelas secretarias estaduais de saúde.
Para evitar a propagação da nova variante ômicron, o governo do estado cancelou a festa de Réveillon e anunciou o cancelamento do carnaval. Também instalou novos postos de vacinação em supermercados da região.
