Mais de dez categorias pressionam por reajuste após aumento à PF
A principal crítica é o reajuste somente para policiais federais definido pelo Orçamento de 2022
A lista de categorias de profissionais insatisfeitos com o reajuste salarial para policiais federais definido pelo Orçamento de 2022 só aumenta. Magistrados, diplomatas, analistas de comércio exterior, auditores do trabalho e agropecuários, peritos médicos, servidores do Tesouro Nacional, da Receita Federal, entre outros funcionários, se mobilizam para reivindicar reajuste salarial.
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O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) -- que representa servidores da Controladoria Geral da União, diplomatas, analistas do comércio exteriror, auditores do trabalho, servidores do Tesouro Nacional e da Receita Federal -- programou uma paralisação de servidores federais de diversos órgãos para o próximo dia 18. Os servidores do Banco Central, liderados pelo Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, vão aderir ao movimento.
As mobilizações se somam à manifestação dos funcionários da Receita Federal, a mais expressiva até o momento. De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), cerca de 1.237 auditores da Receita abriram mão de cargos.
O Orçamento de 2022 definiu R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial de policiais federais. Somente a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) -- bem como agentes comunitários de saúde -- obtiveram promessa de reajuste dentro do funcionalismo.
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