Bolsonaro garante que vai sancionar desoneração da folha de pagamento
"Não vou entrar em detalhes, não vou culpar, quero solução, vou sancionar", diz presidente
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta 6ª feira (24.dez), que vai sancionar a desoneração da folha de pagamento. "Desoneração talvez sancione nos próximos dias, tem um limite de 15 dias úteis", destacou. "A desoneração, fiz uma reunião com doze setores, até vocês da imprensa vão receber também, e estava acertado, vai ser um ano, resolvemos, eu falei 'vou botar por dois' porque acho injustiça deixar para o futuro presidente, né? Seja quem for. Então já demos até o final de 23, então quem assumir em 23 já tem tempo para se planejar aí", disse Bolsonaro.
A desoneração da folha de pagamentos, que ficou sem recurso no Orçamento de 2022. O relator Hugo Leal (PSD-RJ) deixou de prever recursos para prorrogar a desoneração da folha de pagamento de cerca de 17 setores. Só havia valores reservados para pagar o resquício da execução do programa em 2021.
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O presidente garantiu que vai sancionar também o texto do Orçamento de 2022. "Deram uma bobeada no Orçamento, né? Mas vai ser sancionado", destacou. O Orçamento de 2022 foi aprovado pelo Congresso Nacional na última 3ª feira (21.dez).
Os principais pontos do Orçamento, de relatoria do deputado Hugo Leal (PSD-RJ) são: R$ 89 mulhões para o programa Auxílio Brasil, salário mínimo de R$ 1.210, fundo eleitora de R$ 4,9 bilhões, R$ 16,5 bilhões para emendas de relator e R$ 1,7 bilhões para reajustes salariais de policiais.
Sobre os reajustes para policiais, Bolsonaro afirma que há setores e categorias em situações menos desfavoráveis do que outros. "O que chega de parte de setores dos servidores, muitos acham que ou dá pra todo mundo ou não dá pra ninguém, agora tem setores que não está, não digo bem, está menos pior que os outros. Polícia penal, esse pessoal está com o salário lá embaixo, a própria Polícia Rodoviária Federal tem batido recorde de apreensão, recorde de bens, até o que eles aprendem de bens, recursos e dinheiro compensa o salário dele", disse.
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