Forró é reconhecido como patrimônio imaterial da cultura brasileira
Título foi concedido pelo Iphan; ministro do Turismo comemorou
As matrizes tradicionais do forró foram reconhecidas nesta 5ª feira (9.dez) como patrimônio imaterial da cultura brasileira pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A autarquia passa a considerar o forró também como supergênero musical, devido à fusão de ritmos, como o baião, o xote, o xaxado, entre outros.
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O maior representante é Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Outros forrozeiros, como Jackson do Pandeiro e Dominguinhos também marcaram época e foram seguidos por uma nova geração de artistas. O nome "forró" é uma redução de forrobodó, que significa festa dançante. Ele nasceu no país há mais de um século, com letras inspiradas no dia a dia do homem sertanejo. Ao longo do tempo, se definiu nos bailes e festas populares.
A proposta para que fosse reconhecido como patrimônio imaterial da cultura brasileira havia sido apresentada pela Associação Cultural Balaio do Nordeste (ACBN) e pelo Fórum Forró de Raiz da Paraíba, e foi ratificada por 400 forrozeiros. Agora, com o título, as matrizes tradicionais do forró foram inscritas no Livro de Registro das Formas de Expressão.
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O ministro do Turismo, Gilson Machado, comemorou a decisão do Iphan: "Eu, como nordestino e sanfoneiro, fico muito honrado em ver o reconhecimento das matrizes tradicionais do forró como patrimônio cultural do Brasil. Este título é mais do que necessário para a nossa cultura e, também, para o turismo nacional. Um ritmo que encanta e leva alegria a milhares de pessoas não poderia ficar de fora dessa importante lista. Parabéns a todos os forrozeiros!".
Segundo a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, o forró "trata-se de um bem cultural que dispensa apresentações, está presente em incontáveis eventos e festivais por todo Brasil, em especial nos festejos dos ciclos juninos, gerando renda, empregos diretos e indiretos, além de um sentimento muito forte de pertencimento".
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