PSDB diz que vai concluir prévias ao Planalto até domingo
Decisão estava prevista para o último fim de semana, mas foi adiada por falha em aplicativo de votação
A decisão para o nome que será o pré-candidato ao Planalto em 2022 pelo PSDB deverá ser decidida até o próximo domingo (28.nov). A nova data foi confirmada em nota divulgada pelo partido após um dia de reuniões, nesta 2ª feira (22.nov).
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
A decisão foi acordada entre a direção do partido e os três pré-candidatos da sigla: o governador de São Paulo, João Doria, o do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio. O nome seria decidido em votação deste domingo (21.nov), mas o processo foi adiado após uma falha no aplicativo criado para o processo.
O comunciado do partido também divulgou que ainda não há conclusões sobre a falha no sistema e que a sigla ainda aguarda manifestçaão da empresa contratada para o processo e, se a medida não for tomada até amanhã (22.nov), o PSDB vai atrás de uma tecnologia privada para concluir o processo. O partido também divulgou que todos os votos registrados até o momento estão válidos e serão computados.
Posicionamento em xeque
Pouco depois do encontro, que durou toda a tarde, o governador Eduardo Leite disse que a nota do PSDB estava equivocada e que não havia acordo sobre as prévias. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, reforçou o conteúdo da nota, e disse que a intenção é retomar o processo de votação, e chegar ao resultado o mais rápido possível. "Se depender de mim, até domingo estará concluído", declarou.
Horas depois, a assessoria do governador João Doria defendeu o posicionamento de Araújo e confirmou o conteúdo do documento do partido, assim como a declaração do presidente. Doria também divulgou ser a favor da conclusão da votação e disse que tentar acelerar o processo é "negar a democracia". "É preciso concluir o processo eleitoral de consulta interna. Qualquer alternativa que não seja a rápida conclusão da votação é um desrespeito à vontade da maioria partidária. É violentar as prévias. É negar a democracia".