Caminhoneiros podem iniciar greve e parar em 1º de novembro
Categoria deu prazo de 15 dias para o governo Bolsonaro atender aos pedidos dos transportadores
Após declarar estado de greve no último sábado (16.out), representantes da categoria de caminhoneiros garantiram que haverá paralisação principalmente na região de Santos caso não haja uma resposta do governo sobre os direitos dos caminhoneiros autônomos.
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De acordo com pronunciamento do presidente do Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam), Luciano Santos, a paralisação será iniciada no dia 1º de novembro caso o governo não atenda aos pedidos do setor em até 15 dias. "A resposta está na mão do governo", garantiu Luciano Santos durante assembleia no 2º Encontro Nacional dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, no Rio de Janeiro.
Ainda de acordo com o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, Carlos Alberto Litti Dahmer, a greve significa reforçar para o governo Bolsonaro que o prazo de três anos que tiveram para solucionar os problemas da categoria autônoma não foi atendido. Ele ainda comentou sobre o conhecimento do governo atual e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, das dificuldades da categoria.
Em caso de paralisação, esse será o primeiro movimento dos sindicatos, cooperativas e federações de todo país, desde a greve que marcou maio de 2018.
Veja a lista de reivindicações dos caminhoneiros:
- redução do preço do diesel
- revisão da política de preços da Petrobrás
- aprovação do piso mínimo de frete
- aposentadoria especial com 25 anos de contribuição ao INSS
- criação de mais pontos de parada e descanso
- aprovação do novo marco do transporte de cargas