Ação pede que Prefeitura de São Paulo continue a distribuir marmitas

A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos em conjunto com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo , em uma ação ajuizada, pede que a prefeitura de São Paulo mantenha a entrega de marmitas pelo projeto "Rede Cozinha Cidadã". 

Na útima 4ª feira(15. set), os autores da petição solicitaram que continuem com a distribuição de no mínimo 10 mil marmitas diárias para pessoas em situação de extrema vulnerabilidade. O Rede Cozinha Cidadã  teve ínicio em abril de 2020, criado pela prefeitura como medida para enfrentar os efeitos da a crise de saúde pública gerada pelo coronavírus. 

A partir de agosto deste ano, o projeto enfrentou reduções no números de marmitas. No mês de setembro, a prPromotoria de Justiça de Direitos Humanos em conjunto com a Defensoria Pública do Estado de São Pauloefeitura  prevê distribuir apenas 800 marmitas.

"Assim, sua abruta interrupção demonstra o absoluto descaso do administrador público com a vida humana dos mais necessitados, em especial, as pessoas em situação de rua", diz a promotoria na ação. Além disso, destacam que o serviço  é de grande relevância e imprescindível à garantia da vida e da dignidade. 

Para a prefeitura de São Paulo, o programa Rede Cozinha Cidadã foi desenvolvido em caráter emergencial no início da pandemia, cenário de forte redução da circulação de pessoas e com restrições do comércio na cidade de São Paulo.

"O programa se notabilizou como tecnologia social para oferecer refeições prontas à população em situação de rua e, ainda, ajudar os restaurantes que perderam movimento devido à pandemia que passaram a receber 10 reais por refeição, gerando capital de giro suficiente para manter empregos durante o período mais restritivo. Em pouco mais de um ano e meio o programa distribuiu 3,9 milhões de refeições", diz a nota da prefeitura.