Suspeita de doença da urina preta afeta pescadores no Pará
Comercialização de três tipos de peixes comprados do Amazonas está proibida
Em Santarém, no interior do Pará, dois pacientes que estavam internados com suspeita da Síndrome de Haff, a doença da urina preta, tiveram alta. Eles estão entre os seis casos investigados pelas autoridades da saúde do estado. Uma pessoa morreu.
A doença é provocada por uma toxina liberada por micro-organismos ingeridos pelos peixes. Entre os sintomas da Síndrome de Haff, estão as dores musculares e a urina escurecida.
Com a suspeita da doença, a comercialização de três tipos de peixes comprados do Amazonas está proibida em Santarém e no município vizinho, Juruti. Outras três cidades recomendaram evitar o consumo das espécies.
Segundo o chefe de fiscalização da Secretaria Municipal de Pesca de Santarém, peixes que estão em bandejas com gelo, dentro das normas da vigilância, podem ser consumidos sem preocupações.
De acordo com o pesquisador Marcelo Andrade, espécies que são criadas em cativeiro são mais seguras para o consumo humano, pois há o controle da água e do ph dos microorganismos do local.
Veja reportagem do SBT Brasil: