Caso Lázaro: laudo aponta que mulher sequestrada foi estuprada antes de morrer
Segundo o delegado do caso, ela teve a orelha cortada enquanto ainda estava viva
O delegado-chefe da 24ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, Raphael Seixas, disse, em coletiva de imprensa na tarde desta 3ª fera (29.jun), que Cleonice Marques, mulher sequestrada e morta por Lázaro Barbosa, sofreu violência sexual antes morrer. Lázaro é o principal suspeito. Mas o exame de DNA para confirmação do caso ainda não ficou pronto.
Lázaro teria usado uma arma e uma faca para matar Cláudio Vidal de Oliveira, marido de Cleonice, e os filhos Gustavo Marques Vidal e Carlos Eduardo Marques Vidal, levando com ele Cleonice. O corpo da matriarca foi encontrado no dia 12 de junho no Incra 9 e o laudo indica que ela pode ter sido morta entre 9 e 11 de junho.
Cleonice morreu com um disparo de arma de fogo e foi encontrada por moradores da região sem roupa. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou também que Lázaro pode ter cortado a orelha de Cleonice enquanto ela ainda estava viva. "Informações do laudo comprovaram que ela sofreu estupro antes de ser assassinada. Além disso, havia a suspeita de que a orelha tinha sido decepada em decorrência do tiro, mas ele a cortou", afirmou o delegado.
Peritos identificaram a autoria da chacina da família Vidal a partir de impressões digitais deixadas na porta da casa das vítimas. "Nós tivemos uma atuação muito rápida e positiva no sentido de identificá-lo. Esse foi um crime de difícil elucidação, por não haver testemunhas e nem imagens das câmeras de segurança. A perícia encontrou a digital de Lázaro na face interna da porta de vidro, uma prova incontestável que ele esteve no imóvel", destacou.
O processo está sob sigilo e a polícia não descarta nenhuma linha de investigação. "Vamos continuar nossa apuração, mas não podemos afirmar como esse crime está sendo investigado. Nada é descartado", finaliza.
Veja reportagem do SBT Brasil:
