SP amanhece com 20 toneladas de lixo; garis voltam ao trabalho após greve
Grupo solicita inclusão no grupo prioritário para vacina contra a covid-19; Governo do Estado diz não ter doses suficientes
Coletores de lixo voltaram a trabalhar na capital paulista na manhã desta quarta-feira (9.jun), um dia após anunciarem paralisação em protesto por não fazerem parte do grupo prioritário para receber a vacina contra covid-19.
Ruas e avenidas da cidade de São Paulo amanheceram com dezenas de sacos de lixo, alguns deles abertos, espalhados pelas vias. Havia inclusive dejetos espelhados pela região.
Na avenida Barão de Duprat, paralela ao Mercado Municipal, um dos cartões postais de São Paulo , uma grande quantidade de objetos descartados se amontoava. O mau cheiro era forte na entrada do Mercado Municipal. Na área da Rua 25 de Março, papéis e frutas estavam espalhados pela via e calçadas.
Levantamento da Prefeitura de São Paulo indica que cerca de 18 toneladas de lixo deixaram de ser recolhidos durante a manifestação.
Ao menos 17 mil profissionais da varrição de ruas, recolhimento de resíduos porta a porta e motoristas de caminhões de coleta assinaram manifesto exigindo prioridade na imunização contra a COVID 19.
Sem vacinas
A prefeitura informou ter solicitado a compra de imunizantes as principais empresas fabricantes, mas elas informaram darem preferência para solicitações do governo federal.
Já o governo do Estado diz não ter doses suficientes para todas as categorias que fazem parte do serviço essencial da pandemia.