Polícia Civil impede ataques em escolas do Pará e Goiás

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou, nesta 5ª feira (27.mai), que dois ataques a escolas foram impedidos após uma operação realizada em parceria com as Polícias Civis. De acordo com a pasta, os alvos seriam colégios localizados nos estados do Pará e Goiás. 

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Segundo os investigadores, uma adolescente de 12 anos planejava atentados em escolas do Pará. A delegada responsável pelo caso, Vanessa Lee, afirmou que a jovem confessou o plano durante o depoimento. 

Já na capital goiana, foi cumprido mandado de busca e apreensão na residência de um menor, cuja idade não foi revelada. No local, os agentes tiveram acesso ao aparelho celular do adolescente e identificaram inúmeros indícios de participação em grupos que planejavam ataques a escolas e alusão ao regime nazista. Ainda de acordo com a polícia, anotações e desenhos de cunho violento foram apreendidos no imóvel do adolescente.

"Crimes planejados pela internet exigem das forças policiais uma atuação conjunta, com troca de informações e cooperação internacional. Mais uma vez o trabalho do Ministério com as forças policiais dos estados permitiu a antecipação de um fato a tempo de salvar vidas", destacou Anderson Torres, ministro da Justiça.

Para Alfredo Carrijo, secretário de Operações Integradas do MJSP, é papel da instituição "fomentar a integração do trabalho de diversos órgãos de segurança pública. É essa atuação em conjunto que está desarticulando e impedindo que mais crimes aconteçam". 

Os planos foram detectados a partir do trabalho da Secretaria de Operações Integradas do MJSP, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas, em conjunto com a Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (HSI, na sigla em inglês).

Polícia Civil impede massacre em escola de Brasília 

Na última 6ª feira (21.mai), a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Shield, que teve como objetivo evitar um massacre em uma escola da Capital Federal. O nome da instituição não foi divulgado. 

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra uma suspeita de planejar o ataque. Na delegacia, ela confirmou a intenção em promover o atentado, e alegou a justificativa de ter sofrido bullying.

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