Justiça revoga prisão domiciliar de Eduardo Cunha
TRF-1 entendeu que não há necessidade de manter a prisão do ex-deputado
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revogou, nesta 5ª feira (6.mai), a prisão domiciliar do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, no caso relacionado à Operação Sepsis, que apurou suposto pagamento de propina por empresas interessadas na liberação de verbas do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).
O desembargador Ney Bello, que assina a decisão, entendeu que Cunha, que está preso há quatro anos, não oferece risco ao andamento do processo: "Constato não haver mais necessidade de manutenção de sua prisão domiciliar, notadamente, pelo tempo eque a medida constritiva foi determinada".
Na semana passada, em outra decisão, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) revogou outra prisão preventiva do ex-deputado, decretada pela 13ª Vara Federal de Curitiba, no âmbito da operação Lava Jato.
Na 4ª feira (5.mai), a Justiça Federal em Brasília absolveu Cunha e outras 11 pessoas -- o ex-presidente Michel Temer entre elas -- da acusação de organização criminosa no suposto esquema que ficou conhecido como "quadrilhão do MDB".