Brasil
Ex-marqueteiro do PT, João Santana vira chefe da comunicação do PDT
Anúncio foi feito pelo pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes em rede social
O publicitário João Santana -que coordenou as campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (2006) e Dilma Roussef (2010 e 2014) e passou cerca de seis meses preso pela Lava Jato em 2016- é o novo responsável pela comunicação do PDT.
O anúncio foi feito no Twitter nesta 5ª feira (22 abr.) por Ciro Gomes, ex-candidato à presidência em 2018 e um dos nomes para disputar o Palácio do Planalto no ano que vem. Na publicação, Ciro incluiu uma foto em que aparece ao lado de João Santana e Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, e escreveu ainda que estavam participando de uma reunião de trabalho.
Antes da prisão, além dos políticos petistas, o publicitário contribuiu para eleger presidentes em outros seis países, entre os quais Hugo Chávez (2013) e Nicolás Maduro (2013) na Venezuela. Jornalista, músico e escritor também, ele foi condenado pela Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Porém, passou a cumprir medida cautelar após admitir o Caixa 2 e assinar um acordo de delação premiada, que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017.
Posteriormente naquele ano, o ministro da corte Edson Fachin derrubou o sigilo da delação de João Santana e da mulher, sócia dele, Mônica Moura. Segundo esta, Dilma tinha medo que descobrissem uma conta no exterior para abastecer campanha. A marqueteira também disse que foi avisada pela ex-presidente de que seria presa com o marido.
Já em 2018, o então juiz Sérgio Moro ouviu depoimentos de Mônica Moura e João Santana, como testemunhas de acusação no caso do sítio de Atibaia. Eles confirmaram a versão de pagamento de Caixa 2 nas campanhas do ex-presidente Lula.
O anúncio foi feito no Twitter nesta 5ª feira (22 abr.) por Ciro Gomes, ex-candidato à presidência em 2018 e um dos nomes para disputar o Palácio do Planalto no ano que vem. Na publicação, Ciro incluiu uma foto em que aparece ao lado de João Santana e Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, e escreveu ainda que estavam participando de uma reunião de trabalho.
Reunião de trabalho com @CarlosLupiPDT, presidente do PDT, e com o publicitário João Santana, que nos ajuda a partir de agora na comunicação do partido. pic.twitter.com/VJKPTfq9av
? Ciro Gomes (@cirogomes) April 22, 2021
Antes da prisão, além dos políticos petistas, o publicitário contribuiu para eleger presidentes em outros seis países, entre os quais Hugo Chávez (2013) e Nicolás Maduro (2013) na Venezuela. Jornalista, músico e escritor também, ele foi condenado pela Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro. Porém, passou a cumprir medida cautelar após admitir o Caixa 2 e assinar um acordo de delação premiada, que foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2017.
Posteriormente naquele ano, o ministro da corte Edson Fachin derrubou o sigilo da delação de João Santana e da mulher, sócia dele, Mônica Moura. Segundo esta, Dilma tinha medo que descobrissem uma conta no exterior para abastecer campanha. A marqueteira também disse que foi avisada pela ex-presidente de que seria presa com o marido.
Já em 2018, o então juiz Sérgio Moro ouviu depoimentos de Mônica Moura e João Santana, como testemunhas de acusação no caso do sítio de Atibaia. Eles confirmaram a versão de pagamento de Caixa 2 nas campanhas do ex-presidente Lula.