Brasil
Uma criança é baleada a cada 17 dias no Rio, diz Instituto Fogo Cruzado
Em quase 5 anos, 100 crianças foram baleadas no Grande Rio; 76% das vítimas foram por bala perdida
Um levantamento do Instituto Fogo Cruzado mostrou que, em quase 5 anos, 100 crianças foram baleadas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Isso significa que uma criança é baleada a cada 17 dias no Grande Rio.
O estudo revela que em 2018, ano da intervenção federal, foi o que houve o maior número de crianças baleadas: 25. 4 delas não sobreviveram. Entre as vítimas, estava João Victhor Valle Dias, de 9 anos. O menino foi morto por uma bala perdida quando soltava pipa no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
Das 100 crianças, 76 foram atingidas por balas perdidas: 20 delas morreram. Douglas Enzo Maia dos Santos Marinho, de 4 anos, foi uma das mortas propositalmente. O menino foi morto por um dos convidados de sua festa de aniversário na cidade de Magé, na Baixada Fluminense, no dia 7 de junho de 2020.
Quatro crianças foram baleadas quando estavam indo, voltando ou dentro da escola: três sobreviveram. Foi o caso de Maria Gabriela Sathler, de 11 anos, atingida por uma bala perdida no pátio da Escola Municipal Espírito Santo, no bairro de Cavalcanti, na zona norte do Rio, em 25 de abril de 2018.
Em alguns casos, nem dentro de casa as crianças estão protegidas: 18 crianças foram baleadas quando estavam em casa: 8 morreram. Entre elas, Anna Carolina de Souza Neves, de 8 anos, atingida enquanto assistia TV no sofá com os pais, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, em 10 de janeiro de 2020.
64% das vítimas foram baleadas em favelas: 20 morreram e 44 ficaram feridas. Uma delas foi Ágatha Vitória Sales Felix, de 8 anos, atingida durante uma operação policial no Complexo do Alemão, quando voltava da igreja para casa com a mãe, em 20 de setembro de 2019. A morte de Ágatha originou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), de autoria das deputadas Dani Monteiro (PSOL), Renata Souza (PSOL) e Martha Rocha (PDT), que garante prioridade nas investigações de crimes contra a vida de crianças e adolescentes.
O estudo revela que em 2018, ano da intervenção federal, foi o que houve o maior número de crianças baleadas: 25. 4 delas não sobreviveram. Entre as vítimas, estava João Victhor Valle Dias, de 9 anos. O menino foi morto por uma bala perdida quando soltava pipa no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
Das 100 crianças, 76 foram atingidas por balas perdidas: 20 delas morreram. Douglas Enzo Maia dos Santos Marinho, de 4 anos, foi uma das mortas propositalmente. O menino foi morto por um dos convidados de sua festa de aniversário na cidade de Magé, na Baixada Fluminense, no dia 7 de junho de 2020.
Quatro crianças foram baleadas quando estavam indo, voltando ou dentro da escola: três sobreviveram. Foi o caso de Maria Gabriela Sathler, de 11 anos, atingida por uma bala perdida no pátio da Escola Municipal Espírito Santo, no bairro de Cavalcanti, na zona norte do Rio, em 25 de abril de 2018.
Em alguns casos, nem dentro de casa as crianças estão protegidas: 18 crianças foram baleadas quando estavam em casa: 8 morreram. Entre elas, Anna Carolina de Souza Neves, de 8 anos, atingida enquanto assistia TV no sofá com os pais, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, em 10 de janeiro de 2020.
64% das vítimas foram baleadas em favelas: 20 morreram e 44 ficaram feridas. Uma delas foi Ágatha Vitória Sales Felix, de 8 anos, atingida durante uma operação policial no Complexo do Alemão, quando voltava da igreja para casa com a mãe, em 20 de setembro de 2019. A morte de Ágatha originou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), de autoria das deputadas Dani Monteiro (PSOL), Renata Souza (PSOL) e Martha Rocha (PDT), que garante prioridade nas investigações de crimes contra a vida de crianças e adolescentes.
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