Brasil
Brasil tinha 12,6 milhões de domicílios sem internet em 2019, diz IBGE
Pesquisa mostra ainda que 4,1 milhões de estudantes da rede pública de ensino não possuíam acesso
O Brasil encerrou 2019 com 12,6 millhões de domicílios sem acesso à internet, segundo dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domícilios (PNAD) Contínua divulgados nesta 4ª feira (14 abr.) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os principais motivos apontados pelas famílias para não ter o serviço foram a falta de interesse (32,9%), considerá-lo caro (26,2%) ou o fato de nenhum morador saber usá-lo (25,7%).
Por outro lado, diz o levantamento, passou de 79,1% para 82,7% o número de residências em que a internet era utilizada, de 2018 para 2019. No segundo ano, o celular ficou como o principal dispositivo que fornecia o acesso no lar, de modo que estava presente em 99,5% dos domicílios com internet. Na sequência vinham o microcomputador (45,1%), a televisão (31,7%) e o tablet (12,0%).
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A PNAD mostra ainda que o rendimento médio per capita nos domícilios com utilização da internet era de R$ 1.527,00, mais que o dobro do registrado nas residências sem o serviço (R$ 728,00). Além disso, 143,5 milhões das pessoas com 10 anos ou mais, o equivalente a 78,3% do total, haviam utilizado a internet nos últimos três meses quando a pesquisa foi feita, no quarto trimestre de 2019.
Dessa forma, 39,8 milhões de pessoas não haviam utilizado, com as principais justificativas sendo o fato de não saber usar (43,8%), a falta de interesse (31,6%) e razões econômicas (18%).
De 2018 para 2019, cresceu de 86,6% para 88,1% o percentual de estudantes, de 10 anos ou mais, com acesso à internet. Porém, outros 4,3 milhões ainda não tinham, dentre os quais 4,1 milhões da rede pública de ensino. Na rede particular, o número de alunos sem acesso era de 174 mil há dois anos.
Segundo Alessandra Brito, analista da PNAD Contínua, "isso está relacionado à renda. 26,1% dos estudantes não utilizaram a internet por considerar o serviço caro e 19,3% devido ao custo do equipamento eletrônico para navegar na rede. Essas diferenças são ainda maiores entre os estudantes da rede pública e da rede privada, revelando um traço de desigualdade que ficou ainda mais evidente na pandemia, quando o ensino presencial foi suspenso e as famílias tiveram que se adaptar às aulas remotas".
Por outro lado, diz o levantamento, passou de 79,1% para 82,7% o número de residências em que a internet era utilizada, de 2018 para 2019. No segundo ano, o celular ficou como o principal dispositivo que fornecia o acesso no lar, de modo que estava presente em 99,5% dos domicílios com internet. Na sequência vinham o microcomputador (45,1%), a televisão (31,7%) e o tablet (12,0%).
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A PNAD mostra ainda que o rendimento médio per capita nos domícilios com utilização da internet era de R$ 1.527,00, mais que o dobro do registrado nas residências sem o serviço (R$ 728,00). Além disso, 143,5 milhões das pessoas com 10 anos ou mais, o equivalente a 78,3% do total, haviam utilizado a internet nos últimos três meses quando a pesquisa foi feita, no quarto trimestre de 2019.
Dessa forma, 39,8 milhões de pessoas não haviam utilizado, com as principais justificativas sendo o fato de não saber usar (43,8%), a falta de interesse (31,6%) e razões econômicas (18%).
Acesso para estudantes
De 2018 para 2019, cresceu de 86,6% para 88,1% o percentual de estudantes, de 10 anos ou mais, com acesso à internet. Porém, outros 4,3 milhões ainda não tinham, dentre os quais 4,1 milhões da rede pública de ensino. Na rede particular, o número de alunos sem acesso era de 174 mil há dois anos.
Segundo Alessandra Brito, analista da PNAD Contínua, "isso está relacionado à renda. 26,1% dos estudantes não utilizaram a internet por considerar o serviço caro e 19,3% devido ao custo do equipamento eletrônico para navegar na rede. Essas diferenças são ainda maiores entre os estudantes da rede pública e da rede privada, revelando um traço de desigualdade que ficou ainda mais evidente na pandemia, quando o ensino presencial foi suspenso e as famílias tiveram que se adaptar às aulas remotas".
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