Brasil
Eduardo Paes critica governador e chama feriado de "CastroFolia"
Prefeitos do Rio e Niterói anunciarão medidas conjuntas; impasse de decretos pode parar na Justiça
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), chamou, pelo Twitter, o ?superferiadão? anunciado pelo governador em exercício Cláudio Castro (PSC) de "CastroFolia". Isso porque o decreto do governador que cria um feriado da próxima 6ª feira (26.mar) até o domingo de Páscoa (4.abr), proíbe que os municípios mandem fechar bares e restaurantes.
"A micareta do governador! Definitivamente ele não entendeu nada do objetivo de certas medidas", escreveu Paes. Mais cedo, em reunião dos comitês científicos do Rio e Niterói, o prefeito da capital fluminense deu outra alfinetada no governador: "Aqui ninguém toma decisão de orelhada ou por achismos".
Às 17h desta 2ª feira (22.mar), Eduardo Paes e o prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT), darão uma entrevista coletiva para anunciar medidas conjuntas entre as duas cidades. Lojas de comércio não essencial, shoppings, bares e restaurantes, boates, museus, academias, salões de cabeleireiro, clubes, quiosques e parques de diversão devem ser fechados.
O impasse entre os decretos pode parar na Justiça. No entendimento do governador, a regulação estadual com os horários de cada setor não precisa passar pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nem poderá ser alterada pelos municípios.
CastroFolia! A micareta do governador! Definitivamente ele não entendeu nada do objetivo de certas medidas. ???????? https://t.co/Y6d6JZFuvT
? Eduardo Paes (@eduardopaes) March 22, 2021
"A micareta do governador! Definitivamente ele não entendeu nada do objetivo de certas medidas", escreveu Paes. Mais cedo, em reunião dos comitês científicos do Rio e Niterói, o prefeito da capital fluminense deu outra alfinetada no governador: "Aqui ninguém toma decisão de orelhada ou por achismos".
Às 17h desta 2ª feira (22.mar), Eduardo Paes e o prefeito de Niterói, Axel Grael (PDT), darão uma entrevista coletiva para anunciar medidas conjuntas entre as duas cidades. Lojas de comércio não essencial, shoppings, bares e restaurantes, boates, museus, academias, salões de cabeleireiro, clubes, quiosques e parques de diversão devem ser fechados.
O impasse entre os decretos pode parar na Justiça. No entendimento do governador, a regulação estadual com os horários de cada setor não precisa passar pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), nem poderá ser alterada pelos municípios.
