Brasil
Petroleiros entram em greve na Bahia e no Amazonas
Movimento contra privatização da Petrobras também deve ocorrer em SP, MG, PE e ES
A Federação Única dos Petroleiros, que representa os trabalhadores e trabalhadores do setor de petróleo no país, anunciaram nesta 6ª feira (5.mar) que a refinaria de Manaus amanhecem fechada. "Em processo de privatização, a unidade está sendo geida sem a menor segurança, com efetivos reduzidos e trabalhadores expostos a riscos diários de acidentes e contaminação pela covid-19", diz a entidade.
Na Bahia, um forte aparato policial acompanha o movimento grevista desde o início da manhã.
O movimento contra privatização da Petrobras também deve ocorrer em São Paulo, Minas, Pernambuco e Espírito Santo.
Em nota, a FUB informa que a greve tem por foco a defesa da vida, dos empregos e dos direitos. "Não podemos admitir que milhares de trabalhadores tenham suas vidas viradas de ponta cabeça, sem que a direção da Petrobrás aceite sequer negociar alternativas propostas pela categoria. Tudo isso em meio à pandemia da Covid-19, que avança sobre os petroleiros, com centenas de trabalhadores contaminados semanalmente devido à incompetência e a negligência da gestão Castello Branco. Sob o seu comando, os gerentes da empresa insistem em desrespeitar normas de segurança e protocolos estabelecidos por órgãos de saúde", diz o documento.
Em nota, a Petrobras informou que a greve "não se justifica" e que continua aberta ao diálogo com as entidades sindicais. Em divulgações recentes em canais digitais e redes sociais, várias entidades sindicais atrelam o movimento grevista ao desinvestimento de ativos da Petrobras, incluindo a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. A companhia esclarece que "uma greve com essa motivação não preenche os requisitos legais para o exercício do direito de greve, podendo ser considerada abusiva".
Na Bahia, um forte aparato policial acompanha o movimento grevista desde o início da manhã.
O movimento contra privatização da Petrobras também deve ocorrer em São Paulo, Minas, Pernambuco e Espírito Santo.
Em nota, a FUB informa que a greve tem por foco a defesa da vida, dos empregos e dos direitos. "Não podemos admitir que milhares de trabalhadores tenham suas vidas viradas de ponta cabeça, sem que a direção da Petrobrás aceite sequer negociar alternativas propostas pela categoria. Tudo isso em meio à pandemia da Covid-19, que avança sobre os petroleiros, com centenas de trabalhadores contaminados semanalmente devido à incompetência e a negligência da gestão Castello Branco. Sob o seu comando, os gerentes da empresa insistem em desrespeitar normas de segurança e protocolos estabelecidos por órgãos de saúde", diz o documento.
Em nota, a Petrobras informou que a greve "não se justifica" e que continua aberta ao diálogo com as entidades sindicais. Em divulgações recentes em canais digitais e redes sociais, várias entidades sindicais atrelam o movimento grevista ao desinvestimento de ativos da Petrobras, incluindo a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. A companhia esclarece que "uma greve com essa motivação não preenche os requisitos legais para o exercício do direito de greve, podendo ser considerada abusiva".
Segundo a estatal, decisões recentes do Tribunal Superior do Trabalho (TST) confirmam esse entendimento. "A venda de ativos da Petrobras não acarreta nenhuma perda de direito ou vantagem trabalhista para os empregados da companhia e, de resto, observa sistemática estabelecida pela Corte Superior de Contas e jurisprudência do Supremo Tribunal Federal", conclui.
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