Brasil
"Cancerígenos", diz dirigente do PSL sobre expulsar aliados de Bolsonaro
Júnior Bozzella fez declaração ao comentar processo que pede expulsão do deputado estadual Frederico D'Avila
Presidente do PSL paulista e vice-presidente nacional do partido, o deputado Júnior Bozzela, disse nesta quinta-feira (11.fev), em entrevista ao SBT News, que apoiadores de Jair Bolsonaro são "cancerígenos" e que legenda vai fazer uma operação para tentar expulsar todos os aliados do presidente da República.
"São cancerígenos. Eles não fazem bem para a democracia brasileira. São esquizofrênicos", afirmou o dirigente do partido que elegeu Bolsonaro em 2018.
Bozella fez essa declaração ao ser questionado sobre o partido ter encaminhado para o Conselho de Ética do PSL o processo de expulsão do deputado estadual Frederico D'Avila. O parlamentar foi alvo de uma denúncia aberta por um filiado do PSL, que acusa D'Avila de ser infiel à legenda e de, em vários momentos, defender Bolsonaro. O PSL notificou nesta quarta-feira o deputado e comunicou D'Avila que o caso será analisado pelo conselho de ética da sigla.
Procurado, D'Avila afirmou que vai se defender no âmbito do processo e disse que o PSL é incoerente. "Eu defendo Bolsonaro, enquanto pessoas do PSL fazem campanha para candidato do PT. Eu que sou incoerente?", disse o parlamentar, sem citar nomes. "Veja a bancada do PSL em Brasília. A maioria votou em Arthur Lira nas eleições da Câmara, conforme orientação de Bolsonaro. A cúpula do PSL não representa a maioria do partido. Mas a minoria".
A tentativa de expulsar D'Avila mostra que o movimento de "caça às bruxas" aos aliados de Bolsonaro no PSL está de vento em popa. Outros deputados já foram expulsos da legenda, também sob o argumento de infidelidade partidária e de serem apoiadores do presidente. Em julho de 2020, o partido expulsou Gil Diniz e Douglas Garcia. Cinco meses depois, foi a vez de Valéria Bolsonaro, parente distante do presidente, sofrer expulsão.
"São cancerígenos. Eles não fazem bem para a democracia brasileira. São esquizofrênicos", afirmou o dirigente do partido que elegeu Bolsonaro em 2018.
Bozella fez essa declaração ao ser questionado sobre o partido ter encaminhado para o Conselho de Ética do PSL o processo de expulsão do deputado estadual Frederico D'Avila. O parlamentar foi alvo de uma denúncia aberta por um filiado do PSL, que acusa D'Avila de ser infiel à legenda e de, em vários momentos, defender Bolsonaro. O PSL notificou nesta quarta-feira o deputado e comunicou D'Avila que o caso será analisado pelo conselho de ética da sigla.
Procurado, D'Avila afirmou que vai se defender no âmbito do processo e disse que o PSL é incoerente. "Eu defendo Bolsonaro, enquanto pessoas do PSL fazem campanha para candidato do PT. Eu que sou incoerente?", disse o parlamentar, sem citar nomes. "Veja a bancada do PSL em Brasília. A maioria votou em Arthur Lira nas eleições da Câmara, conforme orientação de Bolsonaro. A cúpula do PSL não representa a maioria do partido. Mas a minoria".
A tentativa de expulsar D'Avila mostra que o movimento de "caça às bruxas" aos aliados de Bolsonaro no PSL está de vento em popa. Outros deputados já foram expulsos da legenda, também sob o argumento de infidelidade partidária e de serem apoiadores do presidente. Em julho de 2020, o partido expulsou Gil Diniz e Douglas Garcia. Cinco meses depois, foi a vez de Valéria Bolsonaro, parente distante do presidente, sofrer expulsão.
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